A carência de instrução bíblica e a frouxidão moral
A instrução bíblica deficiente e a frouxidão moral estão intimamente ligadas. Quando uma igreja ou crente individualmente negligencia o ensino bíblico a tendência é que seus valores morais sejam relativizados e se amoldem aos valores do mundo. O estudo bíblico sistemático é a chave para uma igreja sadia e que preserve o modelo Neotestamentário de uma igreja Cristã.
Acredito, pelo menos particularmente, que há uma imagem preconcebida entre pentecostais e membros das igrejas históricas(Presbiteriana, Batista, Luterana etc). Os pentecostais não gostam de estudar teologia e outras ciências que auxiliam na compreensão do texto bíblico enquanto as igrejas históricas são formadas por intelectuais que enfatizam o conhecimento em detrimento do "poder" do espírito santo. Porém, essa é uma imagem preconcebida, não corresponde necessariamente a realidade. Porém, ainda que não eu não afirme categoricamente que os pentecostais não gostam de estudar profundamente a bíblia a verdade é que há uma carência de instrução bíblica entre nós pentecostais. Falando particularmente da Assembléia de Deus esse fato é histórico, os pastores no início do movimento pentecostal sempre resistiram a ideia de instituir na igreja o ensino teológico formal havia a preocupação do formalismo substituir o entusiasmo e a espontaneidade das manifestações do espírito santo. Porém, não estou dizendo que antes os pastores não liam a bíblia, mas essa resistência ao ensino teológico se mostrou equivocada e hoje há uma valorização da teologia sistemática. No entanto, acredito que a cultura de estudar teologia ainda não "pegou" entre os crentes pentecostais essa tarefa é "delegada" aos pastores e ministérios das igrejas que tem a função de repassar seus conhecimentos aos crentes. Porém, estudar teologia faz parte da vida devocional do crente, estudar teologia é o desejo do crente em conhecer a Deus e combater as heresias.
Um sintoma dessa carência de instrução bíblica é a frouxidão moral em que a igreja está se "afundando". O adultério, a mentira, o engano e até mesmo a homossexualidade são encarados como pecados banais. A disciplina eclesiástica não produz o mesmo efeito de antigamente nem para o pecador nem para os outros crentes. O pecador ou trata a disciplina com indiferença ou abandona o evangelho ou muda de denominação, os outros crentes ao invés de sentirem tristeza pelo episódio que provocou a disciplina ou encaram com indiferença ou comemoram quando o membro disciplinado é alguém importante na hierarquia da igreja. Mentir para o irmão, enganar alguém em um contrato, burlar as leis é tratado como um comportamento normal. A situação torna-se crítica quando a pessoa comete um pecado e não confessa e segue sua vida ministerial como se nada tivesse acontecido, ou seja, essa pessoa "morreu" faz tempo. O hábito de ler a bíblia impede o crente de cometer esses atos, porque a bíblia é como um espelho onde percebemos a nós mesmos como somos. A bíblia produz um temor reverencial, um santo medo de pecar. Os dons espirituais são importantes para o serviço cristão, mas o crente pode ter todos os dons possíveis, mas firmeza moral e doutrinária ele só consegue meditando diariamente na bíblia. Porque frequentemente vemos um crente falando línguas estranhas na igreja e em outro dia bebendo em um bar? e porque é muito raro um crente que preza pelo ensino teológico fazer a mesma coisa? claro, não podemos generalizar, mas a experiência mostra isso.
O grande desafio do pentecostalismo é unir o entusiasmo do movimento pentecostal com o hábito de estudar profundamente a bíblia. A cultura do ensino teológico formal ainda não é uma necessidade sentida pela maioria dos membros.
Acredito, pelo menos particularmente, que há uma imagem preconcebida entre pentecostais e membros das igrejas históricas(Presbiteriana, Batista, Luterana etc). Os pentecostais não gostam de estudar teologia e outras ciências que auxiliam na compreensão do texto bíblico enquanto as igrejas históricas são formadas por intelectuais que enfatizam o conhecimento em detrimento do "poder" do espírito santo. Porém, essa é uma imagem preconcebida, não corresponde necessariamente a realidade. Porém, ainda que não eu não afirme categoricamente que os pentecostais não gostam de estudar profundamente a bíblia a verdade é que há uma carência de instrução bíblica entre nós pentecostais. Falando particularmente da Assembléia de Deus esse fato é histórico, os pastores no início do movimento pentecostal sempre resistiram a ideia de instituir na igreja o ensino teológico formal havia a preocupação do formalismo substituir o entusiasmo e a espontaneidade das manifestações do espírito santo. Porém, não estou dizendo que antes os pastores não liam a bíblia, mas essa resistência ao ensino teológico se mostrou equivocada e hoje há uma valorização da teologia sistemática. No entanto, acredito que a cultura de estudar teologia ainda não "pegou" entre os crentes pentecostais essa tarefa é "delegada" aos pastores e ministérios das igrejas que tem a função de repassar seus conhecimentos aos crentes. Porém, estudar teologia faz parte da vida devocional do crente, estudar teologia é o desejo do crente em conhecer a Deus e combater as heresias.
Um sintoma dessa carência de instrução bíblica é a frouxidão moral em que a igreja está se "afundando". O adultério, a mentira, o engano e até mesmo a homossexualidade são encarados como pecados banais. A disciplina eclesiástica não produz o mesmo efeito de antigamente nem para o pecador nem para os outros crentes. O pecador ou trata a disciplina com indiferença ou abandona o evangelho ou muda de denominação, os outros crentes ao invés de sentirem tristeza pelo episódio que provocou a disciplina ou encaram com indiferença ou comemoram quando o membro disciplinado é alguém importante na hierarquia da igreja. Mentir para o irmão, enganar alguém em um contrato, burlar as leis é tratado como um comportamento normal. A situação torna-se crítica quando a pessoa comete um pecado e não confessa e segue sua vida ministerial como se nada tivesse acontecido, ou seja, essa pessoa "morreu" faz tempo. O hábito de ler a bíblia impede o crente de cometer esses atos, porque a bíblia é como um espelho onde percebemos a nós mesmos como somos. A bíblia produz um temor reverencial, um santo medo de pecar. Os dons espirituais são importantes para o serviço cristão, mas o crente pode ter todos os dons possíveis, mas firmeza moral e doutrinária ele só consegue meditando diariamente na bíblia. Porque frequentemente vemos um crente falando línguas estranhas na igreja e em outro dia bebendo em um bar? e porque é muito raro um crente que preza pelo ensino teológico fazer a mesma coisa? claro, não podemos generalizar, mas a experiência mostra isso.
O grande desafio do pentecostalismo é unir o entusiasmo do movimento pentecostal com o hábito de estudar profundamente a bíblia. A cultura do ensino teológico formal ainda não é uma necessidade sentida pela maioria dos membros.
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