"À lei e ao testemunho!"
O dom de profecia está em alta no meio evangélico, muitos crentes recorrem a "profecias" para saber de coisas diversas sobre sua vida. Os "profetas" viraram "cartomantes" que adivinham tudo o que acontecerá na sua vida. Porém, existem diretrizes bíblicas para se avaliar uma profecia. "À lei e ao testemunho! se eles não falarem segundo essa palavra, é porque não há luz neles." (Is 8.20).
No Antigo Testamento já existiam diretrizes para se avaliar uma profecia. Quando um profeta fazia uma predição poderia acontecer duas coisas: A profecia se cumpria "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: vamos após outros deuses, que não conhecemos e sirvamo-los" (Dt.13.1,2) ou a profecia não se cumpria "Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele."(Dt 18.22). Quando a profecia se cumpria também poderia ocorrer duas coisas: A profecia estava em harmonia com a palavra de Deus e o profeta era um verdadeiro porta voz de Deus ou a profecia não estava em harmonia com a palavra de Deus, mesmo se cumprindo. Percebam que o cumprimento de uma profecia não era garantia de que ela tinha origem em Deus, a garantia era se ela estava em harmonia com a palavra de Deus. A experiência não poderia tomar o lugar da palavra de Deus.
No Novo testamento o Apóstolo Paulo ordena que avaliemos as profecias "E falem dois ou três profetas e os outros os julguem". (1 Co 14.29). A aparente "unção" do profeta não é garantia de que ele está sendo usado por Deus. O conteúdo de uma profecia é importante para avaliarmos a sua origem. Acredito que a maioria das "profecias" na atualidade são pronunciamentos de mensagens superficiais que não trazem nenhum propósito específico, a não ser mexer com o ego das pessoas. Na bíblia as profecias sempre tiveram um propósito muito abrangente, no Antigo Testamento tinha o propósito de levar a nação de Israel ao arrependimento e consequentemente preparar a nação para a chegada do messias. No Novo Testamento a profecia tem o propósito de edificar, exortar e consolar (1Co 14.3). Percebam que profetizar não é primeiramente predizer o futuro, mas levar o crente a ter uma vida espiritual frutífera, não serve para "consolar'' o crente com palavras que emocionam e que não produz mudança de conduta. O Novo Testamento registra apenas duas profecias que tinham como conteúdo a predição do futuro, ambas proferidas pelo mesmo profeta: Ágabo. Em Atos 11.28, ele profetizou que haveria uma grande fome em todo o mundo na época do imperador Cláudio César e em Atos 21.11 ele profetizou que Paulo ia ser preso em Jerusalém. Esses acontecimentos, no entanto, não eram triviais, tinham substancial importância para a propagação do evangelho.
Profecia não é adivinhação. Não são frases de efeito ou palavras que emocionam. Devem estar em harmonia com a bíblia e seu conteúdo deve ter um propósito abrangente que contribua para o crescimento do Reino de Deus.
No Antigo Testamento já existiam diretrizes para se avaliar uma profecia. Quando um profeta fazia uma predição poderia acontecer duas coisas: A profecia se cumpria "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: vamos após outros deuses, que não conhecemos e sirvamo-los" (Dt.13.1,2) ou a profecia não se cumpria "Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele."(Dt 18.22). Quando a profecia se cumpria também poderia ocorrer duas coisas: A profecia estava em harmonia com a palavra de Deus e o profeta era um verdadeiro porta voz de Deus ou a profecia não estava em harmonia com a palavra de Deus, mesmo se cumprindo. Percebam que o cumprimento de uma profecia não era garantia de que ela tinha origem em Deus, a garantia era se ela estava em harmonia com a palavra de Deus. A experiência não poderia tomar o lugar da palavra de Deus.
No Novo testamento o Apóstolo Paulo ordena que avaliemos as profecias "E falem dois ou três profetas e os outros os julguem". (1 Co 14.29). A aparente "unção" do profeta não é garantia de que ele está sendo usado por Deus. O conteúdo de uma profecia é importante para avaliarmos a sua origem. Acredito que a maioria das "profecias" na atualidade são pronunciamentos de mensagens superficiais que não trazem nenhum propósito específico, a não ser mexer com o ego das pessoas. Na bíblia as profecias sempre tiveram um propósito muito abrangente, no Antigo Testamento tinha o propósito de levar a nação de Israel ao arrependimento e consequentemente preparar a nação para a chegada do messias. No Novo Testamento a profecia tem o propósito de edificar, exortar e consolar (1Co 14.3). Percebam que profetizar não é primeiramente predizer o futuro, mas levar o crente a ter uma vida espiritual frutífera, não serve para "consolar'' o crente com palavras que emocionam e que não produz mudança de conduta. O Novo Testamento registra apenas duas profecias que tinham como conteúdo a predição do futuro, ambas proferidas pelo mesmo profeta: Ágabo. Em Atos 11.28, ele profetizou que haveria uma grande fome em todo o mundo na época do imperador Cláudio César e em Atos 21.11 ele profetizou que Paulo ia ser preso em Jerusalém. Esses acontecimentos, no entanto, não eram triviais, tinham substancial importância para a propagação do evangelho.
Profecia não é adivinhação. Não são frases de efeito ou palavras que emocionam. Devem estar em harmonia com a bíblia e seu conteúdo deve ter um propósito abrangente que contribua para o crescimento do Reino de Deus.
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