"Deus deve ser em extremo tremendo na assembléia dos santos"

                A adoração ao Senhor na vida do cristão reveste-se de uma importância vital para a sua própria sobrevivência espiritual. O senhor não procura grandes intelectuais, artistas ou grandes empresários, mas sim verdadeiros adoradores que adorem o pai em espírito e em verdade. Diante disso devemos refletir sobre o culto que estamos oferecendo ao senhor em nossas igrejas. O salmista no cap.89.7 é enfático ao declarar "Deus deve ser em extremo tremendo na assembléia dos santos e grandemente reverenciado por todos que o cercam".

                O senhor deve ser o centro das atenções no culto e não o cantor, o pregador ou o modo de se vestir de alguém. Quando buscamos atenção para si no momento em que estivermos louvando ou pregando, não estamos ofuscando o brilho de "a" ou de "b", mas sim do próprio senhor Deus, ele é que deve ser visto, admirado e honrado, nós somente somos simples vasos de barro em suas mãos. O salmista ao fazer a declaração acima citada nos ensina que devemos dar a devida liberdade ao senhor para que ele opere em nossos cultos da maneira que lhe apraz e isso só é possível se tivermos sintonizados com o espírito santo, atentos a sua voz e com o coração cheios da sua presença e não com o pensamento voltado em coisas fúteis e que não trazem edificação. Devemos ter em mente que não estamos cultuando um Deus de barro ou de madeira, mas um Deus que a bíblia afirma que é um "fogo consumidor"(Hb 12.29).

                 A adoração no AT seguia várias formalidades, os sacrifícios deviam ser oferecidos obedecendo rigidamente os mandamentos da lei de Moisés. Nas festas solenes, no primeiro e no último dia da festa o povo não poderia fazer obra alguma, esses preceitos refletiam a reverência que deveria ser dada ao senhor Deus, eles foram escritos para que o povo aprendesse a temer o senhor "Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprende-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos."(Dt 4.10b). A desobediência a qualquer rito do culto israelita poderia acarretar a própria morte do indivíduo, foi o que aconteceu com Uzá, ele estendeu a mão para segurar a  arca do senhor, quando ela pendia no carro de bois, o que não lhe era permitido, segundo Números 4.15, a consequência foi a sua morte  por Deus(2Sm 6.6,7). O novo Testamento não é menos exigente na forma como cultuamos ao senhor, hoje não servem mais os sacrifícios de animais da lei de Moisés, porém o apóstolo Paulo nos ordena "Rogo-vos, pois, irmãos pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional"(Rm 12.1).

               Não podemos nos conformar com a ausência de manifestaçõs sobrenaturais na igreja do senhor, ele que é operar, ele que ser tremendo no meio do seu povo, porém para isso devemos reavaliar os nossos cultos, quem está aparecendo mais os talentos humanos ou o mover do espírito santo? a harmonia entre os crentes ou a discórdia e a inveja? o desejo dos crentes em adorar ao senhor ou fazer do culto um mero passatempo?

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