Aprovando as coisas excelentes

                O conhecimento bíblico é essencial na vida do espiritual do crente, ele serve como um guia para o cristão "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para o meu caminho."(Sl 119.105). O conhecimento pode livrar-nos da destruição "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento"(Os 4.6a), além disso produz em nós o temor de Deus "escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti."(Sl 119.11). Por último o conhecimento bíblico faz-nos aprovar as coisas excelentes, ou seja, faz-nos selecionar o que realmente é valioso em nossa vida "E peço isto: que a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e todo conhecimento. Para que aproveis as coisas excelentes(Fp 1.9,10a).

                 A palavra de Deus nos mostra que existe coisa mais valiosa do que os rubins "Porque melhor é a sabedoria do que os rubins; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela"(Pv 9.11). O apóstolo Paulo conhecia perfeitamente "as coisas excelentes" tanto que considerava os seus títulos terrenos inúteis, ele era fariseu, da tribo de benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei irrepreensível, porém ele declarou "E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo jesus, meu senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a cristo"(Fp 3.8). A excelência do conhecimento de cristo faz-nos ver que aquilo que aparenta ser precioso, na verdade é fútil e vão, não é por acaso que até mesmo crentes em cristo são frustrados por terem empregado todo o seu esforço e tempo em algo que lhe parecia valioso, mas depois mostrou-se como algo efêmero e passageiro, faltou-lhes o conhecimento bíblico necessário para compreender que "A benção do senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores."(Pv 10.22).

                   Isaque era um homem totalmente cheio do conhecimento do senhor, tanto que na contenda entre os seus pastores e os pastores de Gerar preferiu perder os poços que seu pai tinha cavado do que alimentar a disputa, pois sabia que mais excelente do que aumentar as riquezas é a pacificação, depois desse episódio, o senhor renovou-lhe suas promessas e ele foi abençoado(Gn 26.17-25). Esaú é um exemplo negativo do que acaba de ser dito, ele era totalmente materialista e superficial, trocou a sua primogenitura, por um prato de lentilhas. Trocou algo que lhe traria bençãos permanentes, por algo supérfluo e que cessaria instantaneamente. Será que não estamos incorrendo nesse mesmo erro? trocando as benção celestiais, por piratarias terrestres?

                  Quando amamos a palavra do senhor nossa visão de mundo muda completamente, enxergamos muito mais além para discernir o inútil do útil, o que é passageiro do que é durável, o que é fútil do que é excelente.

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