O que será que andamos falando?

                  O post a seguir é de autoria da irmã Fernanda Grasiane


              “ Não dê atenção a todas as palavras que o povo diz, caso contrário, poderá ouvir o seu próprio servo falando mal de você; pois em seu coração você sabe que muitas vezes você também falou mal de outros. “ (Eclesiastes 7:21,22).

                Um comentário aqui, uma fofoquinha dali e quando menos percebemos estamos falando mal do nosso irmão. Quem nunca comentou da roupa de alguém, ou dos seus sapatos? Quem nunca falou do cabelo de alguma irmã ou apontou algum defeitinho no seu rosto? Acho que ninguém levantou a mão agora. Então por que será que é tão comum nós apontarmos o dedo para alguém e acusá-lo de ter nos ferido desse jeito?

               Ainda não se sabe ao certo se foi Salomão o escritor do livro de Eclesiastes, mas se foi, ele sabia exatamente o que acontecia não só no passado, mas mais ainda agora. Este versículo serve justamente para descrever o que se passa conosco hoje. É muito fácil dizer que um irmão nos magoou dizendo algo de ruim sobre nós. É muito fácil apontar e dizer que o seu irmão é fofoqueiro e que fala mal de tudo e de todos. É muito fácil. Difícil é assumir que nós fazemos isso.  É mesmo difícil ver os outros apontarem para nós e jogarem nossos erros na nossa cara. Todos sabem julgar o seu irmão, mas nem todos sabem assumir o que fazem.  O que Salomão nos ensina, é que não devemos dar atenção ao que dizem de nós, por que semelhantemente já fizemos tal coisa com alguém.

                No capítulo 3 de Tiago, somos advertidos sobre o que pela língua podemos fazer.  “ Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens” (v. 9 p. a). Com o mesmo órgão que adoramos ao Senhor, falamos mal daqueles que deveríamos amar. E Tiago ainda a descreve como um mundo de iniqüidades. Esta pode contaminar a pessoa por inteiro.  É com esse pedacinho de carne que devemos ter mais cuidado e moderação. Por mais que seja difícil, por mais que julgamos ser injusto ficar calado, por mais que pela situação pareça ser impossível de controlá-la, devemos aprender a freá-la e refreá-la. Parece quase impossível, eu sei, mas lembremo-nos que este pedacinho de carne pode nos levar a afastar-se de Deus.

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