"Quem será por mim contra os malfeitores?"

          Uma evidência clara da nossa salvação é o repúdio ao pecado e o desejo de eliminar seus efeitos na vida das pessoas. O crente deve aborrecer a iniquidade assim como jesus "Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros"(Hb1.9).

           No salmo 94.16, o salmista faz um desafio, quem se porá com ele contra os malfeitores, contra os que praticam a iniquidade? isso mostra que o crente não deve ter uma postura inerte diante daqueles que promovem a iniquidade, devemos combater os que distorcem a palavra de Deus para justificar suas práticas. Nossa atitude não pode ter um caráter vingativo, mas enérgico contra tais pessoas, exemplo disso temos no episódio do bezerro de ouro no AT, apenas a tribo de Levi não adorou o bezerro de ouro, moisés então convocou a todos eles a matar cada um a seu irmão que pecaram idolatrando a imagem, no final três mil pessoas morreram. (Ex 32.26-28). Esse castigo não tinha um caráter de vingança, era necessário para destruir o mal em Israel, representado por aquele povo idólatra que poderia influenciar outras gerações a seguir o caminho da idolatria.

            Existe uma categoria dos salmos chamados salmos imprecatórios, são salmos que invocam a maldição de Deus sobre os ímpios. Esses salmos ressaltam que a justiça de Deus deve prevalecer diante da injustiça e isso só é possível quando Deus condenar todos aqueles que praticam a iniquidade. O crente não deve ter prazer na morte do ímpio, mas chega um ponto em que o nível de iniquidade está tão acentuado que a nossa oração deve ser para que o Senhor estabeleça sua justiça e retribua os ímpios conforme as suas obras. O senhor não tem prazer na morte do ímpio "desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o senhor Deus; não desejo antes que se converta dos seus caminhos e viva?" (Ez 18.23). Se a igreja se omitir diante da crescente onda de iniquidade no mundo, o mal prevalecerá, nossos filhos crescerão num ambiente promíscuo e perverso, sem esperança de salvação.

            Qual a nossa postura diante da iniquidade crescente em nossa sociedade? nós temos armas espirituais para combatê-las, não podemos ficar inertes, sendo meros espectadores do pecado, devemos brilhar como astros em mundo corrompido e perveso (Fp 2.15).

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