A morte para o cristão

             A morte consiste num assunto pouco agradável a nossa mente, embora saibamos da sua inevitabilidade, ninguém a deseja. A morte para o crente em cristo porém tem um significado especial e não é sinônimo de fracasso ou de finitude, o crente não morre porque ele come do pão da vida "Este é o pão que desce do céu, para o que dele comer não morra" (Jo 6.50).

               "Preciosa é a vista do senhor; a morte dos seus santos"(Sl 116.15). O senhor se compraz na morte dos seus filhos, pois através dela somos libertos das aflições e da oposição da carne, do mundo e de satanás e passamos a possuir de forma plena a vida eterna. Para o apóstolo Paulo a morte não era o seu fim, tanto que ele a ansiava "Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com cristo, porque isto é ainda muito melhor."(Fp 1.23). A morte é o término da obra de Deus em nossa vida, enquanto o crente estiver vivo o Senhor tem algo para realizar através da sua vida. Para o ímpio a morte é um indício da sua condenação final, para o crente no entanto significa o descanso tão esperado por todos nós. O crente não tem medo da morte, pois aquele que tinha o império da morte foi vencido "E visto como os filhos prticipam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo."(Hb 2.14).

                A morte do crente pode servir a um propósito glorioso, na verdade o crescimento do evangelho foi paralelo ao sangue derramado dos cristãos primitivos pelos romanos, quanto mais executavam crentes mais surgiam, como se o sangue deles fossem sementes de onde outros brotavam. A morte do crente pode dar muito fruto "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto."(Jo 12.24). Esse versículo é um desafio a todos nós, pois se a vontade do senhor assim o quer, podemos para dar testemunho do evangelho ser mortos para que outros tenham a oportunidade de encontrar o amor de Cristo. Lembremos as palavras de Paulo: "vivo não mas eu, mas cristo vive em mim". Se eu não mas vivo, porque se entristecer ou temer a morte, se já estamos mortos. A nossa vida deve ser um reflexo da vida de Cristo aqui na terra e isso inclui morrer para o cumprimento do plano de Deus, mas também ressuscitar para a vida eterna.

                 A morte não é assustadora para o crente, na verdade o crente não morre, por isso devemos nos alegrar mesmo diante da morte e ter a expectativa de Paulo "Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."(Fp 1.23). 

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