O salário do pecado

                 Em 1 joão 1.7 está escrito "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de jesus cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado." Esta consiste consiste numa grande verdade que nos conforta, o sangue de jesus nos purifica de todo o pecado. Ao morrer na cruz, o senhor nos redimiu de toda a iniquidade, pagando o preço que devíamos. Esse fato deve nos alegrar e ao mesmo tempo produzir em nós um reverente temor em pecar contra o senhor. Apesar de sermos perdoados pelo sacrifício de cristo, o pecado está sempre à espreita procurando derrotar-nos.

                  Não obstante termos um advogado nos céus intercedendo por nós, não podemos ignorar a gravidade do pecado. As consequências da iniquidade são inevitáveis, podemos ser perdoados, restaurados a comunhão com o senhor, mas elas podem perdurar por toda a nossa vida. A vida do rei Davi divide-se em dois momentos, antes do seu pecado de adultério com Bate-seba e logo depois. Sua família ficou marcada por esse ato pecaminoso, seus filhos se corromperam moralmente ao ponto de cometer um incesto, como o fez amnom (2 Sm 13). Seu filho Absalão se rebelou contra o seu próprio pai e matou o seu próprio irmão. Davi foi obrigado a fugir para não ser morto. Todos esses acontecimentos foram preditos pelo senhor como uma sentença em virtude dos atos de davi (2 Sm 12.10-12). Em provérbios está dito que "o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio e seu opróbrio nunca se apagará (Pv 6.32,33). Davi foi perdoado e restaurado, mas a vergonha do seu pecado persiste até hoje através do seu registro na bíblia.

                    Há crentes que tem a ousadia de pecar reiteradamente contra o senhor para pedir perdão e voltar a prática da iniquidade, tornando o sangue de jesus como algo vulgar e comum. O escritor aos hebreus é enfático ao declarar "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários." (Hb 10.26-27). O pecado não é algo banal, devemos refletir bastante antes de praticar qualquer coisa que desagrade o senhor, pois ele é santo e ao culpado não tem por inocente.

                    

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